Diante das situações cotidianas, temos a habilidade de identificar emoções emitidas pelas pessoas com as quais convivemos e, dependendo de qual emoção for essa, podemos agir de maneiras completamente diferentes. A sensibilização conduz pessoas a se envolverem em uma co-participação com o outro, ou seja, podemos passar a sentir o que o outro está sentindo.
A empatia é, de acordo com Del Prette & Del Prette (2001), a capacidade de reconhecer, identificar, nomear e “sentir” como o outro se sente diante de alguma situação ou circunstância. Ou seja, é a capacidade de compartilhar emoções com o outro. Sendo assim, uma pessoa reage de maneira sensível a uma situação que o outro esteja vivenciando, expressando entendimento e compreensão.
A empatia é uma habilidade social que pode ser aprendida. É evidente que quando o indivíduo passa a entender, por experiência própria, determinada circunstância, ele tenderá a ser mais compreensivo quando outra pessoa estiver experimentando a mesma situação. No cuidado de desenvolver o comportamento empático em crianças e adolescentes, muitas vezes cometemos erros oferecendo modelos ao contrário daquilo que desejamos ensinar, por exemplo: comentários preconceituosos sobre o corpo do outro; reclamar de meios de inclusão; julgar o sofrimento do outro. Isso está relacionado a opinar na vida de outra pessoa, a partir da própria experiência, sem saber o que acontece na vida dela.
É necessário que desenvolvamos nossa capacidade de se sensibilizar, compreender o que outro está passando em determinado momento da vida, pois isso tende a fortalecer vínculos, melhorar a comunicação e o diálogo, diminuir o julgamento sobre o que o outro vive, assim como, aumentar a probabilidade de melhorar as relações sociais.
Diante disto, se dê a chance de olhar para o outro com mais gentileza 🤗
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🦋Psicóloga Mariliza Rós Baptista
🔖CRP 04/44186
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